sábado, 23 de maio de 2009

BMW série 5 GT - Lançamento


A primeira aparição do Série 5 GT, no Salão de Genebra, dividiu opiniões. Enquanto alguns torceram o nariz para o conceito, outros aplaudiram a novidade da BMW.

Polêmicas à parte, os alemães resolveram apostar neste segundo grupo ao mostrar as linhas finais do novo crossover da montadora.

Classificado pela própria marca como uma “extensão futurista e atraente do Série 5”, o Gran Turismo é um legítimo crossover. Ao combinar as características de um sedã com a versatilidade de um utilitário esportivo, a BMW cria um sério concorrente para o segmento de cupês de quatro portas, que hoje conta com os conterrâneos Mercedes-Benz CLS e VW Passat CC.

Seu desenho também não esconde a inspiração em outros modelos da marca. A dianteira se assemelha à do Série 7. De perfil, o GT lembra o X6, tanto na suave curvatura do teto quanto no porte imponente. Já a traseira traz à tona os traços do sedã mais luxuoso da linha, em especial no formato das lanternas com iluminação por LEDs (diodos emissores de luz, em bom português).



Por dentro, nota-se uma clara inspiração nos cupês, a começar pelos quatro lugares individuais. Ao contrário deste tipo de veículo, porém, os passageiros se acomodam confortavelmente. De acordo com a marca, o espaço para as pernas é equivalente ao Série 7, enquanto que o espaço para a cabeça é parecido com o do SUV X5.



O acesso ao porta-malas é um capítulo à parte, já que pode ser realizado por duas maneiras. Para acomodar bagagens menores, a abertura é feita como em um sedã. Caso os ocupantes precisem carregar objetos maiores, a tampa traseira se abre totalmente, assim como acontece em um hatchback.





A extensa lista de itens de série inclui mimos como piloto automático com Stop & Go (que desliga o motor assim que o carro para em um semáforo, por exemplo), sistema de visão noturna que identifica a presença de pedestres, faróis com iluminação bi-xenon que acompanham a trajetória do veículo, câmeras instaladas nas laterais e na traseira do carro, Head-Up Display (que projeta as informações do painel no para-brisa) e sistema de entretenimento com disco rígido de 80 GB e DVD para os passageiros de trás.

A BMW vai oferecer o Série 5 GT com três opções de motorização, variando entre dois propulsores movidos a gasolina (nas versões 535i e 550i, com 306 cv e 407 cv, respectivamente) e um abastecido com diesel (530d, capaz de gerar 245 cv).



Todos os modelos contam com uma moderna transmissão de oito velocidades, antes restrita apenas ao topo-de-linha 760i. A BMW ainda não anunciou a data da apresentação oficial do Série 5 GT, mas o modelo é presença certa na próxima edição do Salão de Frankfurt, que acontecerá em setembro.

Fonte: 4 Rodas.

Preso no Brasil(SP) um dos chefes da máfia italiana


O chefe mafioso Leonardo Badalamenti, de 49 anos, foi preso 5ª feira (21) pela Interpol no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo.

Filho de Gaetano Badalamenti, o poderoso Dom Tano, do clã de Cinisi, na Sicília, Leonardo estava escondido no Brasil há 15 anos. Usava a identidade de Carlos Massetti, se dizia brasileiro e comerciante, mas controlava o esquema montado pela Máfia para tentar aplicar um golpe bilionário no mercado financeiro internacional.

Badalamenti foi um dos 20 alvos da Operação Cento Passi (cem passos, em português), deflagrada pela polícia italiana e pela Interpol para apurar crimes de corrupção, fraude financeira e desmantelar a organização mafiosa com ramificações na Itália, Espanha, EUA, Venezuela e Brasil. A Justiça determinou sequestro de bens e contas dos envolvidos, no valor de mais de 5 milhões.

A informação de que Leonardo estava escondido em São Paulo chegou ao escritório da Interpol em Brasília há uma semana. Com as primeiras pistas repassadas pela Procuradoria Antimáfia de Palermo, capital da região da Sicília, na Itália, agentes brasileiros passaram a investigar a vida do mafioso em São Paulo Enquanto isso, a Secretaria Nacional de Justiça montou o processo e encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de extradição do mafioso. A ordem de prisão foi expedida esta semana pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Desde 2004 procuradores antimáfia tinham indícios de que Leonardo estaria no Brasil. Num telefonema interceptado à época, o "brasileiro Carlos Massetti" pedia ajuda a mafiosos sicilianos para libertar seu pai da prisão. Condenado a 45 anos, o chefão Gaetano Badalamenti cumpria pena por tráfico de drogas em New Jersey (EUA) e estava gravemente doente - ele morreria em abril daquele ano. Com o decorrer da investigação, os italianos tiveram certeza de que Massetti era Leonardo.

No Brasil, o mafioso levava uma vida pacata. Se casou, teve um filho, mas vivia separado. Em depoimento à Interpol, Leonardo disse que trabalhava como comerciante, atuando no ramo de importação e exportação. "Não sabemos ainda se a família sabia quem ele era", afirmou a delegada federal Patrícia Zucca, responsável pela prisão. Soraia, a ex-mulher de Leonardo, diz que seu marido é inocente. "Prenderam o cara errado." Leonardo foi capturado quando caminhava na rua, logo depois de deixar o sobrado em que vivia.

Para o diretor da Interpol no Brasil, delegado federal Jorge Pontes, Leonardo representa um caso típico de "lavagem de identidade". "Assim como os nazistas, ele criou uma identidade. Um dos mais notórios mafiosos vivia tranquilo no Brasil." Leonardo acabou autuado em flagrante por uso de documento falso, mas a Interpol e a Polícia Federal ainda investigam se ele teria cometido outros crimes no País.(AE)