sábado, 21 de novembro de 2009

Mutação do H1N1



No Reino Unido, há suspeita de transmissão de um novo vírus da gripe suína; Noruega fala em sintomas agravados.

Cientistas europeus investigam a mutação do H1N1 e uma eventual transmissão entre pessoas de novos vírus da gripe suína. Eles seriam resistentes ao Tamiflu, antiviral utilizado no tratamento da doença. Na Noruega, o governo anunciou ontem que foi encontrada em três pacientes uma mutação considerada "substancial" do vírus, que poderia causar sintomas mais graves. A doença já matou 6,7 mil pessoas no mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 57 casos de mutação do vírus da gripe suína em vários países, inclusive no Brasil. Em comunicado, a OMS minimizou ontem o impacto da nova descoberta e alertou que não há indicação de que o novo vírus tenha levado a um número maior de infectados.

Uma mutação de vírus ocorre quando ele sofre alteração em seu material genético. Isso pode acontecer toda vez que ele entra em contato com uma célula, ou seja, infecta pessoas ou animais. Uma mutação foi a causa do próprio H1N1, que só atacava animais, passar a infectar humanos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Marcola é condenado a 29 anos



Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi condenado na madrugada desta quinta-feira (12) a 29 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato do juiz corregedor de Presidente Prudente Antonio José Machado Dias, 47, ocorrido em março de 2003. O réu não compareceu ao julgamento, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, e não poderá recorrer em liberdade.

Após quase 11 horas de sessão, que teve início às 14h no 1º Tribunal do Júri, seis homens e uma mulher decidiram, por maioria, reconhecer também as duas qualificadoras propostas pelo Ministério Público, de motivo torpe (fútil) e emboscada. O juiz Alberto Anderson, que presidiu o julgamento, dosou a pena com base na periculosidade do réu, que afirmou ser reincidente e ter maus antecedentes, como demonstrado nesse crime.

Dias era juiz dos Presídios e da Vara de Execuções Criminais de Presidente Prudente, interior paulista, e foi assassinado com dois tiros no dia 14 de março de 2003, na saída do fórum da cidade. Outro apontado como líder da facção, Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, também foi condenado pelo crime a 29 anos de prisão. Ele e Marcola estão presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, a oeste do Estado.

O advogado Roberto Parentoni afirmou que irá pedir a nulidade do julgamento. Segundo ele, a Promotoria não teria o direito de reclamar da ausência do réu, um direito garantido a Marcola por lei.

Após a divulgação da sentença, o promotor do caso, Carlos Marangoni Talarico, afirmou que sente uma "sensação de alívio após um trabalho árduo de mais de cinco anos". "Este crime na sua forma e na motivação é inadmissível", disse.

O julgamento

Na fase final do júri, nos debates entre defesa e acusação, o promotor afirmou que nenhum dos membros do PCC agia sem a ordem expressa de seus líderes, Marcola e Julinho Carambola. "Vocês vão absolver este monstro?", questionou.

Já o advogado de Marcola argumentou que não há nos autos qualquer prova que incrimine seu cliente. "Ouvir dizer não é prova. Sem provas, tchau!". O promotor e o advogado tiveram duas horas e meia cada um, com direito a réplica e tréplica, para apresentar os seus argumentos.

Mesmo sem a presença de Marcola, houve um incidente causado pela preocupação com a segurança no local. Uma mulher chegou a ser detida por policiais militares e foi retirada do plenário a pedido do promotor. Segundo o juiz, foi constatado, após 40 minutos de interrogatório, que ela fotografava e filmava os jurados. Horas depois, foi liberada, pois se tratava de uma estudante de direito tirando fotos, segundo ela, para a filha de oito anos.

PCC fez "carnaval" após morte de juiz

Na primeira parte do júri, duas testemunhas de acusação e uma defesa foram ouvidas. O delegado Rui Ferraz Fontes afirmou que Marcola e Carambola eram os líderes do grupo e responsáveis por todas as ações dentro do PCC, que, segundo ele, fez "um carnaval" depois da morte do juiz. "Sem a ordem do líder lá em cima, não tem como alguém de baixo tomar uma ordem por conta própria", afirmou o delegado.

Além de Fontes, foram interrogados o ex-diretor do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) Godofredo Bittencourt, e, pela defesa, o diretor do Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, Luciano César Orlando.

Ao final dos depoimentos, o advogado de Marcola ironizou e afirmou que todas as acusações acabam recaindo sobre seu cliente. "Eu ouvi falar que o apagão foi o Marcos", disse.


Condenação de Carambola

Os dois supostos líderes da facção seriam julgados juntos no dia 1º de outubro, mas o advogado de Marcola deixou o plenário do Tribunal do Júri da Barra Funda minutos após o início da sessão alegando cerceamento de defesa.

Com o adiamento do júri de Marcola, Carambola foi condenado em um julgamento que durou mais de 14 horas. Quase sete anos depois do crime, seis das sete pessoas do júri decidiram que ele era culpado pelo assassinato, cometido com motivo torpe e com o uso de emboscada, qualificadoras que aumentaram a pena. A defesa recorreu da sentença.


O caso

Cerca de duas semanas após o assassinato, a polícia concluiu que a ordem partiu de Marcola de dentro da Penitenciária 1 de Avaré (262 km de São Paulo). Três dias depois da morte, um bilhete foi apreendido na prisão.

A mensagem dizia: "se realmente foi isso, hoje virá algum salve para você. A caminhada é a seguinte: o Machado foi nesta. Passou em todo o jornal lá da cidade e de São Paulo. Esse salve veio hoje pelo pessoal. Foi a Fia [suposta mensageira do PCC] que passou. Acredito eu que é a caminhada do câncer, pois a operação que faltava foi marcada e o paciente operado. Ela pediu para dizer que tinham matado o Machado".

Marcola negou ter ligação com o homicídio. Três de outros quatro acusados já foram condenados pelo crime. João Carlos Rangel Luisi, o Jonny, pegou 19 anos de reclusão em regime fechado; Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal, 30 anos de reclusão em regime fechado e Ronaldo Dias, o Chocolate, 16 anos e oito meses de prisão. Adilson Daghia, o Ferrugem, ainda não foi julgado.

Em maio do ano passado, o juiz Valter Alexandre Mena, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, condenou o Estado a indenizar os dois filhos do juiz, em 150 salários mínimos cada, sustentando que o governo foi "inerte" e falhou no dever de proteger o magistrado. A Procuradoria Geral do Estado recorreu.



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Dilma, ex-assaltante de banco, ex-comunista e agora neo-liberal do Lula




Lula escolhe uma acusada de ter assaltado bancos...

Nada como uma eleição (milionária) à vista para transformar qualquer comunista em neo-liberal. Refiro-me à Dilma Roussef, candidata de Lula à sucessão presidencial. Quem diria, mas a ex-guerrilheira agora quer privatizar os aeroportos do Galeão e de Viracopos. Não tem o menor cabimento! Dilma virou o Roberto Campos do PT.

Ninguém em sã consciência cogita imaginar que a ministra-chefa estaria inventando novos negócios na tentativa de encontrar formas de financiar sua campanha. Dilma, como todos sabemos, tem fama de honesta, durona, incorruptível. Mas convenhamos, não tem o menor sentido privatizar justamente esses dois aeroportos.

O Galeão está de fato mal cuidado, uma vergonha. Mas é a segunda principal porta de entrada do Brasil. É lucrativo, é estratégico. O governador do Rio, Sérgio Cabral, há muito fala em privatizá-lo. Já foi até publicado o nome da empresa-candidata a comprar o Galeão por quem o governador torce. A solução para o abandono do Galeão é bem mais simples. Basta pedir a um head-hunter que encontre um gerente competente no mercado.

O terminal de carga de Viracopos, em Campinas, por sua vez, está redondinho, é uma das jóias da coroa do Estado brasileiro. Movimenta diariamente 50 milhões de dólares em importações. É um movimento quase igual ao Porto de Santos.

Privatização é uma fórmula inteligente encontrada pelo neo-liberalismo para dar alguma competência de gestão a setores onde o Estado vinha amargando prejuízos -- ou perdeu a capacidade de investimento. Tinha sentido privatizar o sistema de telefonia brasileiro. Basta lembrar como era antes e como é hoje. Tem sentido privatizar rodovias. Tem sentido privatizar ferrovias, hidrovias -- e todo e qualquer setor onde o Estado não tem mais capacidade de investimento.

Tem sentido privatizar um aeroporto deficitário, ou dar a concessão para que algum empresário se aventure a construir um aeroporto num rincão da Amazônia. Ora, mas não há qualquer argumento de ordem econômica (ou ideológica) que justifique privatizar o Galeão ou Viracopos. Nem Cumbica, Brasília ou Confins. Muito estranho que Dilma Roussef, logo ela, tenha se transformado de uma hora para outra numa espécie de Roberto Campos do PT.

EX-ASSALTANTE DE BANCO

Essa sanha privativista da candidata Dilma me instigou a buscar em meus arquivos alguma explicação plausível para o estranho fenômeno. Encontrei algumas histórias dispersas sobre a vida pregressa e presente da ministra-chefa. A mais relevante diz respeito a seu passado revolucionário-estatizante.

Como é público, nos anos 60 e 70 Dilma foi militante de um grupo de luta armada, a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária. Entre as ações da VPR, assaltos a banco e o famoso roubo do cofre do ex-governador Adhemar de Barros. Vem daí uma fama deletéria. Toda vez que alguém da direita se refere a Dilma, costuma chamá-la de "assaltante de banco".

A relação entre a suposta assaltante e a privatização dos aeroportos é indireta. Apenas ajuda a entender um pouco quem é a candidata de Lula à Presidência. Questões como sua disposição de seguir (ou não) as regras do jogo.

Sobre esse tema, guardei um artigo do coronel José Luis Sávio Costa, publicado em julho de 2005 no site "Mídia Sem Máscara". Abaixo, os principais trechos do artigo, no qual Sávio esclarece se, afinal, Dilma foi ou não foi assaltante de banco:

ARTIGO ESCLARECEDOR:

"Um fato de pouca importância mas que marcou bem este problema de uso de fontes no noticiário da imprensa escrita, com discussões paralelas na Internet, centrou-se na figura da Dona Dilma Vana Rousseff.

Ao procurar realçar duas personagens do atual (des)governo deste país, unidas no inglório passado como partícipes do desencadeamento de um processo de luta fratricida neste nosso Brasil, um órgão de imprensa relatou que Dilma Vana Roussef, atual Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, ex-militante da POLOP (Política Operária), da COLINA (Comando de Libertação Nacional) e, por fim, da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária - Palmares), alcunhada por uns de guerrilheira e por outros de terrorista, fora participante ativa da chamada "Ação Grande ou Roubo do Cofre do Ademar".

A revisão do passado de Dilma, ligando sua participação na ação "Roubo do Cofre do Ademar", não é assunto aprofundado ou firmado nas obras de Jacob Gorender, Marcelo Ridenti, Élio Gaspari, Fernando Molica e mesmo na de Luiz Mir, assim como nas de tantos outros que citam a "Ação Grande". Há algo de podre que as esquerdas têm receio de mexer, em nossa modesta opinião. O segredo só pode estar com alguém que participou da ação... Repassemos um pouco da história.

Dilma Vana Roussef, nos idos de 1967, com vinte anos de idade ingressou na POLOP (Política Operária), quando cursava a Escola Federal de Economia, em Belo Horizonte, MG, sendo recrutada pelo seu noivo e depois marido Cláudio Galeno de Magalhães Linhares.

Com as primeiras prisões da POLOP foi para o Rio e ingressou no COLINA (Comando de Libertação Nacional), outra organização marxista-leninista onde, segundo Luiz Maklouf Carvalho, ensinou marxismo para uma célula, escreveu artigos apara o jornal "Piquete", ajudou na infra-estrutura de algumas ações armadas (três assaltos a banco) e subiu para a direção do Colina.

Dilma esteve na reunião de Mongaguá (SP), quando o COLINA e a VPR criaram a VAR-Palmares, e estava na reunião de Teresópolis, no I Congresso da VAR-P em setembro de 1969 em Teresópolis, quando houve o "racha dos sete", Carlos Lamarca à frente. Dilma passou a militar na VAR-Palmares, usando o codinome 'Stela'. Nesta reunião do Iº Congresso da VAR-P, Darcy Rodrigues ameaçou agredir Dilma, impondo a sua não participação em ações armadas, provável conseqüência de erros anteriores, mesmo em ações de infra-estrutura (logística e arapongagem - informações). Na ocasião foi defendida por Carlos Franklin Paixão de Araújo que seria seu futuro marido.[curioso é que a grana roubada do cofre, estranhamente 'sumiu', não tendo sido repassada para o movimento criminoso que realizou o assalto; nunca foi recuperada e a última notícia que se tem dela é quando saiu do cofre para as mãos dos assaltantes – ou seja: os ladrões roubaram os próprios companheiros. Aliás, roubar, furtar, é sempre algo tentador para as esquerdas].

Dilma retornou em janeiro de 1970 para São Paulo onde foi presa e, como todo terrorista que se preze, segundo o Tortura Nunca Mais, "foi barbaramente torturada por 22 dias", um recorde e fato estranho, considerando-se que Dilma, ou 'Stela' após responder a três processos e ser condenada, ficou presa no presídio Tiradentes (SP) só até 1973. Libertada, mudou-se para o Rio Grande do Sul em 1974, onde concluiu seu bacharelado em economia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em 1977.

Só recuperou seus direitos políticos com a Lei de Anistia, de 1979, militando com seu então marido Carlos Franklin Paixão de Araújo, no PDT. Milita no PT desde 2001, sem seqüelas e boa publicidade como ex-terrorista e torturada.

Vive numa boa. Tem indenização?

Vejamos bem: além de Dilma e Franklin que atuaram na VAR-P e conhecem seus meandros, os outros possíveis conhecedores do destino da parte evaporada da grana do Adhemar, são os gaúchos da VPR e VAR-P e os envolvidos com as ações da "Ação Grande"; por sinal, o Diógenes do PT está entre eles. Olha aí origem do lamaçal!

Os envolvidos na "Ação Grande ou Roubo do Cofre do Adhemar" foram:

a. Comandante da ação: Juarez Guimarães de Brito

b. Informante dos dados e autor dos levantamentos: Gustavo Buarque Schiller, o "Bicho".

c. Elementos da ação preliminar: o assalto à agência Muda do Banco Aliança, para obter fundos necessários para a ação do "Cofre", 8 terroristas, todos da VAR-P:

d. Militantes da ação principal: 13 terroristas, todos da VAR-P.

entre eles o atual ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

e. Militantes envolvidos na guarda e destinação do dinheiro: 10 integrantes da VAR-P

(.................)

Apagão Geral !!!



Um blecaute atingiu ontem à noite a maioria dos brasileiros e reavivou a memória e a preocupação de quem passou pela experiência do racionamento em 2001 e do apagão em 1999.

A falta de energia atingiu pelo menos 10 Estados – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pernambuco e Paraná –, o Distrito Federal e até um país vizinho, o Paraguai.

Conforme o Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão encarregado de administrar a distribuição de energia pelo país, cerca de 800 cidades ficaram às escuras a partir de 22h13min. Apesar da tecnologia que comanda um sistema de distribuição tão sofisticado, até a 0h desta quarta-feira não havia certeza sobre o que havia causado o blecaute. A principal hipótese era de que tempestades no Paraná teriam causado problemas nas linhas de transmissão do sistema Furnas. Isso teria sido a causa para as máquinas da usina de Itaipu pararem automaticamente de gerar energia. Mas não estão descartadas outras possibilidades, como problemas em subestações que teriam causado efeito cascata.

– Houve o desligamento completo da usina de Itaipu. São 14 mil megawatts a menos. Rio de Janeiro foi o mais atingido. Houve também o desligamento de algumas linhas abastecidas por Furnas. Tempestades de grandes intensidades podem ter contribuído para o desligamento das linhas de Itaipu e outras do sistema interligado – afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

A assessoria de imprensa do ONS informou que o problema técnico teria levado à queda de 17 mil megawatts, potência equivalente à carga consumida pelo Estado de São Paulo. O assessor da comunicação social de Itaipu, Gilmar Piola, explicou que a energia para o Paraguai foi logo restabelecida, mas para o resto do Brasil, não. Ou seja, as máquinas voltaram a funcionar depois do desligamento automático, mas não havia como transmitir energia para o Brasil. Por isso, avalia que houve problemas na transmissão.

– Itaipu estava gerando cerca de 11 mil megawatts, quase a potência máxima (quando aconteceu o blecaute). Mesmo em um sistema interligado, é muito difícil substituir tudo isso – explicou Piola, referindo ao fato de que a usina gera cerca de 20% da energia consumida.

O apagão causou transtornos em todo o país. Na capital paulista, o sistema de metrô ficou paralisado e foi necessário evacuar os passageiros dos trens. O trânsito, já complicado, ficou ainda pior, pois os semáforos deixaram de funcionar. As linhas de telefone fixo e celular também teriam apresentado problemas.

Aeroportos sem energia

A Polícia Militar de São Paulo reforçou o policiamento na Capital e pediu à população do Estado que não saísse de casa. PMs que estavam de folga ou de férias foram convocados para retornar ao trabalho.

No Rio, o governador Sérgio Cabral acionou o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para a segurança nas ruas da capital, e ambulâncias foram colocadas em alerta. Moradores de diversos bairros do Rio de Janeiro e de outras cidades do Estado ficaram sem fornecimento de luz. A falta de energia afetou os aeroportos de Tom Jobim, na Ilha do Governador, subúrbio, e Santos Dumont, no Centro.

Na cidade do Rio, de acordo com moradores, todas as regiões registraram falta de energia. Ruas e principais avenidas da capital fluminense estavam às escuras ontem à noite, prejudicando o trânsito em vias importantes da cidade, como a Linha Amarela e Avenida Brasil. Por causa da falta de luz, a circulação das linhas do metrô e trens do Estado também foi interrompida, segundo as concessionárias que administram os serviços.

No Rio Grande do Sul, a Linha de Distribuição Gravataí foi atingida pelo apagão. De acordo com a AES Sul, concessionária que atende parte da da Região Metropolitana, o blecaute afetou 70 mil moradores de São Leopoldo e Sapucaia do Sul por volta das 22h20min. A falta de abastecimento, no entanto, durou menos de cinco minutos. Na área de cobertura da RGE não houve relato de problemas.

sábado, 7 de novembro de 2009

Fernanda Young sobre Playboy: "espero que muita gente se masturbe"



Sem papas na língua, escritora confessa que posou para revista para ser coelhinha e por vingança a três babacas

A escritora Fernanda Young confessou em entrevista coletiva em São Paulo nesta sexta-feira (06) que posou para a Playboy por duas razões: a primeira era ganhar a roupa de coelhinha; a segunda, para encontrar uma mulher que não está acostumada a ver nas publicações masculinas. “Quero mudar a estética do Brasil. Sou altamente brasileira, mas era sempre representada por um erotismo que não me diz respeito. Resolvi posar para me satisfazer”, revelou, citando que também gostaria de ver mulheres como Fernanda Torres, Andréa Beltrão e Angélica estampando a capa.

Antes de topar posar para a revista, Fernanda confessou que muito pensou. “Pensei tanto que já estava pensando em desistir, mas então lembrei de três babacas e adoro uma vingança”, disse, referindo-se a homens que lhe fizeram mal no passado. “Se chegasse aos 50 anos sem ter posado para a Playboy, iria me odiar muito. Prefiro me arrepender por ter feito algo porque o arrependimento de não fazer é muito pior”.

A apresentadora do GNT disse ter ficado surpresa quando viu as fotos e se deparou com seu corpo. “Estou bem à beça. Pedi para que usassem muito pouco do Photoshop. Não queria que minha pele perdesse a textura, o que faria o ensaio perder a razão”, contou, salientando que fez questão de apagar as estrias da gestação e as cicatrizes do peito, resultado de uma plástica.

O ensaio foi clicado por Bob Wolfenson, que realizou o desejo de Young em retratar uma mulher à espera de seu homem. “Tudo acontece em uma casa vazia, mafiosa. Enquanto ela aguarda, se prepara. Há muito sonho, desejo e ilusão na preparação de uma mulher para um encontro amoroso. Talvez seja a parte mais excitante de um encontro.”



Fernanda disse que as fotos que fez não têm nada de arte. “São fotos eróticas. Espero que muita gente se masturbe. Vou ficar felicíssima se isso acontecer. Aguardo relatos”, divertiu-se.

A morena também contou que sempre sofreu na escola. “Era aquela em que todos jogavam s bolinhas. Até os que levavam a bolinha, jogavam em mim. Então, fazer a Playboy é uma espécie de vingança. Só aceitei que ser gostosa é legal há uns dois anos.”

A vontade de Young? Vender mais revistas que uma ex-BBB. “Os homens gostam de mulheres bundudas, peitudas, morenas e de cabelos compridos. Por que não podem ver algo diferente? Antes de ver a revista já ficam dizendo que sou sem sal...”, reclamou. A escritora também aposta no público feminino para comprar suas revistas. “Acho mais bonito o nu feminino e já comprei muitas vezes a Playboy. Porém, jamais compraria revista de homem nu. Acho indigesto. E olha que eu gosto de homem, viu?

A revista Playboy com Fernanda Young chega às bancas no dia 10 de novembro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cantor lírico Pontagrossense é preso acusado de pedofilia



O cantor lírico Fernando Munhoz, 28 anos, foi preso na tarde deste domingo, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, acusado pelo crime de pedofilia. Munhoz foi flagrado pela Polícia Civil durante um encontro com um adolescente de 15 anos, que vinha sendo ameaçado pelo acusado. Na casa do cantor, policiais encontraram várias imagens eróticas de crianças e adolescentes.

O garoto de 15 anos revelou aos pais que estava sendo chantageado por Munhoz, com quem conversava pela internet. O cantor tinha um perfil falso e se apresentava como sendo uma mulher loira. O adolescente enviou uma fotografia em que aparecia nu à "amiga" virtual. Munhoz então se apresentou como homem e teria dito ao adolescente que lançaria a fotografia na internet caso o menino se recusasse a ter um encontro com ele.

Receoso, o adolescente contou tudo aos pais, que procuraram a polícia na manhã deste domingo. Ele foi orientado pela polícia a comparecer ao encontro, que foi monitorado por investigadores. Logo que o garoto entrou no carro do acusado, os policiais apareceram e a delegada de plantão, Claudia Kruger, deu voz de prisão ao cantor. Ele estava com uma mochila que continha preservativos e uma filmadora, que seria possivelmente usada para filmar o encontro.

- Ele não reagiu e confessou o crime - afirmou a delegada.

Uma vistoria foi realizada na casa do acusado onde foram encontradas fotos eróticas de menores armazenadas no computador, que foi apreendido e levado à delegacia.

Munhoz é bacharel em Direito e fazia apresentações como cantor lírico em Ponta Grossa. Ele está isolado numa cela na carceragem da 13.ª Subdivisão Policial. O acusado não quis falar com a imprensa e não passou os telefones de contato do seu advogado. Os familiares da vítima também não quiseram falar sobre o assunto.

Conforme a delegada, ele foi autuado em flagrante pelo artigo 240 do Código Penal, que prevê pena de quatro a oito anos de reclusão.

- Esse tipo de prisão é importante porque serve de alerta aos pais, que devem acompanhar o que os filhos estão vendo na internet - considera.