domingo, 20 de setembro de 2009

Caem os casos graves de gripe suína...



O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (16) que o número de casos graves de gripe suína caiu pela quinta semana seguida. No entanto, o Brasil segue como o quinto país com a taxa de mortalidade mais alta pela doença, 0,46 morte por cada 100 mil habitantes.


Entre 6 e 12 de setembro, foram notificados 35 casos graves da gripe. O número é 65 vezes menor que o registrado entre 2 e 8 de agosto, quando foram registrados 2.283 casos.

Na lista dos 15 países com mais mortes, o Brasil também lidera em números absolutos: segundo o ministério, morreram 899 pessoas por complicações relacionadas ao vírus A (H1N1) no país desde o início da pandemia.

De acordo com o órgão oficial, as taxas de mortalidades da gripe suína são mais altas em países do hemisfério sul por ser inverno na região. As autoridades de saúde consideram as épocas de frio mais propensas à disseminação de vírus que causam gripe.

Desde 25 de abril, foram confirmados 10.401 casos graves de algum tipo de gripe por testes de laboratório, sendo que 88,9% destes resultados deram positivo para o vírus H1N1.

Celulares no Brasil atingem a marca de 164,5 milhões.



A base de celulares no Brasil subiu para 164,5 milhões de assinantes em agosto, crescendo 1,62% em comparação com o mês anterior, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira (17). As adições no mês passado totalizaram 2,6 milhões de linhas.

A base de celulares no Brasil subiu para 164,5 milhões de assinantes em agosto, crescendo 1,62% em comparação com o mês anterior, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira (17). As adições no mês passado totalizaram 2,6 milhões de linhas.

EUA recebem vacina em 'spray' nasal - Gripe Suína.



Este método inovador, aplicado na prevenção da doença a partir de Outubro nos Estados Unidos, não chegará à Europa, que receberá apenas vacinas contra o H1N1 na forma injectável.

As primeiras vacinas contra a gripe A distribuídas nos Estados Unidos vão ser em forma de spray nasal. O primeiro lote já está pronto e vai começar a ser aplicado em Outubro. A Portugal e ao resto da Europa, no entanto, só chegarão vacinas injectáveis, garantiu ao DN Graça Freitas, subdirectora-geral da Saúde.
A nova vacina contra o vírus H1N1, de nome Medimmune, é dos laboratórios da AstraZeneca, e a sua aplicação será por inalação. É uma prática pouco habitual e os Estados Unidos são, para já, o único país a aprová-lo como método preventivo contra a gripe A.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, a vacina já recebeu luz verde da Autoridade Norte-Americana do Medicamento (FDA) e a sua distribuição vai começar já no próximo mês. Só na primeira semana serão aplicados 3,4 milhões de doses e destinam-se aos grupos de risco, como grávidas, funcionários na área da saúde, crianças e doentes crónicos.
"Quando a vacina na forma de spray nasal estiver disponível, distribuiremos a carga inicial em quase 90 mil centros autorizados em todo o país", avançou o médico Jay Butler, do CDC, citado pelo jornal espanhol El Mundo.
Ao longo do mês é esperado um aumento do número de doses disponíveis para as 20 milhões por semana, para que em Dezembro já tenham sido entregues as 195 milhões de vacinas (inaláveis e injectáveis) adquiridas pelo Departamento de Saúde dos EUA.
À Europa, no entanto, só chegarão vacinas em forma de injecção. Segundo Graça Freitas, a diferença entre vacinas inaláveis e injectáveis está apenas na sua forma de apresentação e aplicação. "De resto, são duas substâncias imunogénicas completamente iguais", sublinha.
A responsável explica ainda que a Autoridade Norte-Americana do Medicamento tem determinados requisitos, que nem sempre são iguais aos europeus. "Não chegámos sequer a equacionar a hipótese da vacinas em spray nasal", conclui.
Os seis milhões de vacinas encomendados por Portugal aos laboratórios da GlaxoSmithKline (GSK) só serão distribuídos a partir de Dezembro, mas devem chegar a mais portugueses, uma vez que uma dose apenas será suficiente para imunizar os adultos.
Os primeiros a serem vacinados serão os profissionais de saúde, seguidos das grávidas, crianças com mais de seis meses e doentes crónicos.