quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Chega ao mercado chevrolet - Agile



Desenvolvido pela engenharia brasileira da General Motors, o Agile está pronto para rodar. Produzido em Rosário, na Argentina, o novo hatch Chevrolet é equipado com motor 1.4 Econo.Flex e será o primeiro modelo vendido no país nas versões LT e LTZ, nova nomenclatura global usada pela empresa para indicar as opções de seus veículos.


Com design que lembra um crossover, o Agile segue a identidade mundial da marca norte-americana, com grade do radiador como um elemento trapezoidal seccionada onde é aplicada a gravata dourada. O interior foi projetado dentro do conceito dual cockpit, com características distintas para condutor e acompanhante, destacando o prazer ao dirigir e a facilidade da vida a bordo.



O quadro de instrumentos combina informações analógicas do velocímetro, do marcador de combustível e do conta-giros com as digitais do computador de bordo e as luzes de advertência. A iluminação Ice Blue, nova identificação da Chevrolet, produz efeitos diferenciados, em que os ponteiros ficam escondidos com o painel desligado.



Funções do computador de bordo e as luzes de advertência são digitais. A apresentação do Agile ocorrerá na próxima semana, e a chegada às revendas será ainda nesta quinzena.

STF terá ex-advogado do PT



O mais jovem entre os oito indicados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF) em sete anos de mandato foi aprovado ontem pelo plenário do Senado. José Antonio Toffoli, 41 anos, ocupará a cadeira que pertenceu a Menezes Direito, que morreu em 1º de setembro.

Além de ser o mais jovem, Toffoli foi também o nome mais controverso indicado para a Corte nos últimos anos. Alvo de críticas da oposição por ter advogado em defesa de Lula e do PT nas campanhas presidenciais de 1998, 2002 e 2006 e por ter sido condenado pela Justiça do Amapá em razão de um contrato que seu escritório de advocacia assinou com o governo daquele Estado, Toffoli chegou à sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aparentando tranquilidade. Antes do início da audiência, ele beijou no rosto seu irmão José Eduardo Toffoli, que o acompanhou.

Toffoli não se furtou a responder questões polêmicas. Discorreu sobre temas como aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo. De modo geral, demonstrou-se conservador. Se disse contra o aborto e não imagina que alguém possa ser favorável a isso. Sobre a união homossexual, Toffoli afirmou se tratar de “um fato social”, que deveria ser reconhecido pelo Estado – mas a possibilidade de adoção por casais do mesmo sexo, porém, seria “um segundo debate”.

Em um dos momentos mais emocionantes, o advogado quase chegou às lágrimas ao receber elogios públicos do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pela sua indicação. Toffoli ficou emocionado e embargou a voz ao dirigir-se ao tucano – depois que Virgílio leu trecho de um e-mail enviado pelo advogado do PSDB, Tom Villas Boas, com elogios a ele.

– Me emocionei com o depoimento de Vossa Excelência e do Tom Vilas Boas – admitiu Toffoli.

No e-mail, o advogado do PSDB recomendou que Virgílio aprovasse a indicação de Toffoli ao STF ao afirmar que nunca conheceu “pessoa tão correta” quanto o advogado. Toffoli e Villas Boas se enfrentaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2006, quando um advogava para o PT, e o outro, para os tucanos.

As críticas mais duras partiram de Álvaro Dias (PSDB-PR). Para o tucano, o notório saber jurídico de Toffoli pode ser questionado, já que ele não possui livros publicados, não foi aprovado em concursos para juiz, não possui cursos de mestrado ou doutorado e nem atuou em grandes questões jurídicas.

– Optei pela advocacia. A minha formação profissional se fez na advocacia. A advocacia é uma atividade nobre, honrosa, está na Constituição como função auxiliar à Justiça. É defensora da aplicação do direito – respondeu Toffoli.

Ao final da sabatina, a indicação foi aprovada com facilidade, por 20 votos a três. O resultado positivo encorajou a base do Planalto a encaminhar ontem mesmo a votação em plenário, onde Toffoli foi confirmado por 58 votos a favor, nove contra e três abstenções. O líder do DEM, Agripino Maia (RN), liberou a bancada para votar como quisesse.

– Assistimos com muito respeito à sabatina do ministro Toffoli e a bancada está liberada para votar de acordo com sua consciência – disse Maia.

A data da posse ainda não está marcada. O Senado agora mandará de volta ao presidente da República a mensagem com a aprovação do nome. Depois disso, Lula deverá enviar a indicação para o Supremo. O STF é que se encarregará de marcar a data para a posse do novo ministro.