segunda-feira, 11 de maio de 2009

Telespectadores descobrem ratos no Ministério da Saúde


Roedores foram flagrados por telespectadores no Fantástico.

"O ministério da Saúde tem que tomar cuidado, porque o que tinha de rato atrás da repórter na matéria ao vivo", alertou Michele Farias Vieira, de 9 anos.

"Numa tomada ao vivo da repórter Délis Ortiz, em frente ao ministério da Saúde, apareceu uma ratazana, tranquilamente roubando a cena”, comentou Maria Isabel Chagas, de São Paulo.

Por e-mail, a Graziela achou "muito engraçado" e disse que os ratos "certamente, roubaram a cena". O Walter se impressionou: "ratazanas passeavam livremente".

Eles tinham razão: eram ratos mesmo nas imagens de Brasília.

”Eu não imaginei que ratos passaram atrás de mim. Acho que se eu tivesse noção do que estava acontecendo atrás, eu não sei”, disse a repórter Delis Ortiz.

"O ministério da Saúde tem que tomar cuidado, porque o que tinha de rato atrás da repórter na matéria ao vivo", alertou Michele Farias Vieira, de 9 anos.

"Numa tomada ao vivo da repórter Délis Ortiz, em frente ao ministério da Saúde, apareceu uma ratazana, tranquilamente roubando a cena”, comentou Maria Isabel Chagas, de São Paulo.

Por e-mail, a Graziela achou "muito engraçado" e disse que os ratos "certamente, roubaram a cena". O Walter se impressionou: "ratazanas passeavam livremente".



Eles tinham razão: eram ratos mesmo nas imagens de Brasília.

”Eu não imaginei que ratos passaram atrás de mim. Acho que se eu tivesse noção do que estava acontecendo atrás, eu não sei”, disse a repórter Delis Ortiz.

Atrás dos holofotes da fachada do ministério da Saúde, encontramos as tocas dos ratos. “Pela quantidade de abrigos, pode-se dizer que já tem há condomínio de roedores”, constata Rodrigo Rodrigues, da Vigilância Ambiental do DF.

A Vigilância Ambiental, do governo do Distrito Federal, diz que cada ministério é responsável pelo combate aos ratos dentro e fora dos prédios. Mas o ministério da Saúde afirma que só precisa cuidar da parte interna. Mesmo assim, mandou colocar veneno, um pozinho azul, nas tocas depois do episódio do “Fantástico”. Só que ”provavelmente não vai ter efeito devido à grande quantidade de alimento que é encontrada nos arredores”, aponta Rodrigo Rodrigues.

O problema é que aqui tem um banquete para os ratinhos. Milhares de pessoas trabalham na Esplanada dos Ministérios e passam por ela. Sem muitas opções de onde comer, acabam comprando frutas, doces e queijo nas barraquinhas.

Seu Guedes improvisa cestos de lixo, mas sempre cai alguma coisa. Um pouquinho já causa estrago.

“Quinze gramas de alimento sustentam uma boa ratazana, por dia”, calcula o biólogo Jader Marinho.

A vendedora ambulante Nice Carvalho se acostumou com um ratinho em especial: “Eu coloquei o nome dele de Stuart, porque sempre ele vinha, ficava brincando ali e voltava. Era super doce”.

Às 20h, a esplanada está vazia. A maioria dos funcionários públicos já foi embora e não tem mais nenhuma barraquinha de comida. É hora dos ratos saírem da toca. Parece que o veneno ainda não fez efeito mesmo.

Com uma câmera especial que filma no escuro, dá para ver bem o momento em que um bicho sai da toca para passear. O perigo de ter ratos por perto são as doenças que eles trazem. A mais comum é a leptospirose, que ataca os rins e pode até matar.

Uma curiosidade: um dos primeiros moradores de Brasília foi um justamente um ratinho - o Juscelinomys candango.

“É uma espécie que foi capturada em 1963 Jucelinomys, em homenagem, a Juscelino, e candango, em homenagem à turma que estava construindo Brasília”, conta o biólogo Jader Marinho.

Segundo o Ibama, ele corre risco de extinção, por causa do crescimento da cidade. Enquanto o ratinho candango desaparece, outros tipos se multiplicam.

O cientista Ângelo Boggio, que combate roedores há 50 anos, diz que uma fêmea pode ter 32 filhotes por ano. Será que é possível calcular quantos ratos existem numa metrópole como São Paulo?

“Nós sabemos que a população de roedores é maior do que a população humana. Quanto maior, não se sabe. Qualquer número que por acaso eu venha lhe dar seria chute”, aponta o veterinário Ângelo Boggio.

E em outras grandes cidades, como Brasília?

Notas:
0 para o Ministério da Saúde
0 para a Rede Globo
10 para a menina que encontrou os ratos e meteu a boca no trombone !!!

Fonte: G1 Notícias.

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