domingo, 5 de abril de 2009
Papa mente descaradamente sobre a camisinha
Um periódico de medicina afirma que o Papa está distorcendo fatos científicos sobre a camisinha.
A revista científica acusa o Papa Bento XVI de distorcer evidências científicas e dizer que as camisinhas espalham o vírus da Aids, apenas para promover as crenças da Igreja Católica. A respeitada revista “The Lancet”, em um editorial, pediu que o Papa se retratasse ao público, dizendo que, qualquer outra atitude seria incoerente com as pessoas que lutam para conter a doença.
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“Quando qualquer pessoa influente, seja um líder político ou religioso, faz uma declaração científica falsa, ela pode causar um enorme prejuízo para a saúde de milhões de pessoas. Sendo assim, o Papa precisa se retratar ao público” dizia o editorial.
“Dizendo que as camisinhas aumentavam o problema da Aids, o Papa distorceu publicamente um fato científico para promover a doutrina católica” continua o editorial.
Em sua visita à África, o Papa declarou a alguns jornalistas que “a Aids é um problema que não pode ser solucionado com o uso de camisinhas. Os preservativos até aumentam o problema”.
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O comentário fez com que uma série de réplicas de oficiais da saúde, ativistas e políticos, fossem publicadas, mostrando que a visão do Papa não seria nem realista e nem científica – seria, sim, perigosa.
A Igreja Católica prega que a melhor maneira de impedir o vírus da Aids é um casamento monogâmico, heterossexual e que, antes do casamento, deve haver a abstinência. O Vaticano também declara que o uso de camisinhas pode levar a um comportamento arriscado.
Especialistas em saúde dizem que não há evidência nenhuma de que o uso de camisinhas possa levar as pessoas a terem mais riscos em relações sexuais. Na verdade, estudos mostram que o uso da camisinha diminui incrivelmente os riscos de se contrair a doença.
Atualmente, estima-se que 33 milhões de pessoas no mundo estão infectadas pelo HIV.
Fonte: Hypescience.com
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