domingo, 12 de abril de 2009

Mar Luminoso ???


Já ouviu falar do Mar Luminoso? Não? E de bioluminescência? Bioluminescência é a produção de luz por seres vivos, como o vaga-lume faz para atrair companhia.


Vaga-lumes são a o contato mais comum com isso, mas se você tem sorte, já presenciou isso na praia. Trata-se na maioria das vezes de noctilucas, um grupo de organismos dinoflagelados -seres vivos unicelulares, responsáveis entre outras coisas pelas marés vermelhas.



Os dinoflagelados produzem luz através de uma enzima chamada luciferase, um mecanismo diferente do dos vaga-lumes. Essa luz só é visível durante a noite, e é produzida em resposta ao contato, como na onda lá em cima, ou o barco em no vídeo que você vê clicando no continue lendo, o facho de luz que se forma com as marolas é fantástico. Mas não se compara com o fenômeno que você vê abaixo:

Mar luminoso é o nome que se dá para quando o mar brilha durante a noite, até durante dias, e por vastas extensões. Segundo o relato dos marinheiros, o oceano fica com uma luminosidade branca (que na verdade é azul, mas por ser fraca, só estimula os receptores de claro e escuro da nossa retina, e não os de cor), dando a impressão de se estar navegando em uma nuvem. Esse mar luminoso da figura acima foi grande o suficiente para ser fotografado por um satélite.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia discutiam o fênomeno do mar luminoso, quando tiveram a idéia de procurar uma fotografia feita por satélite. Começaram a buscar registros de navios que tivessem visualizado o evento, e encontraram um relato de janeiro de 2005, na costa da África, que descrevia uma travessia de 6 horas pelo mar luminoso. Uma foto de satélite da região, daquela noite, mostrava uma mancha naquele exato ponto, com uma largura de 100 quilômetros, que batia com a rota do navio.



Como noctilucas só brilham quando estimulados, e aquele mar luminoso durou cerca de dois dias, concluiu-se que quem deve ter produzido aquela luz, são outras cadidatas, as bactérias. Acontece que, as bactérias conhecidas só produzem luz quando atingem concentrações populacionais muito altas. Respeitando essa proporção necessária, e as dimensões do brilho capturado pela foto, devem ser cerca de 10²² bactérias! Difícil pensar nesse número? Ok, são bactérias suficientes para cobrir o Planeta Terra com uma camada de 10cm. Muito, muito, muito grande esse número, mas está lá o registro, 2 dias e 125 anos depois do mesmo evento no livro "20 mil Léguas Submarinas" de Júlio Verne, uma feliz coincidência.



Mar luminoso é o nome que se dá para quando o mar brilha durante a noite, até durante dias, e por vastas extensões. Segundo o relato dos marinheiros, o oceano fica com uma luminosidade branca (que na verdade é azul, mas por ser fraca, só estimula os receptores de claro e escuro da nossa retina, e não os de cor), dando a impressão de se estar navegando em uma nuvem. Esse mar luminoso da figura acima foi grande o suficiente para ser fotografado por um satélite.



Pesquisadores da Universidade da Califórnia discutiam o fênomeno do mar luminoso, quando tiveram a idéia de procurar uma fotografia feita por satélite. Começaram a buscar registros de navios que tivessem visualizado o evento, e encontraram um relato de janeiro de 2005, na costa da África, que descrevia uma travessia de 6 horas pelo mar luminoso. Uma foto de satélite da região, daquela noite, mostrava uma mancha naquele exato ponto, com uma largura de 100 quilômetros, que batia com a rota do navio.



Como noctilucas só brilham quando estimulados, e aquele mar luminoso durou cerca de dois dias, concluiu-se que quem deve ter produzido aquela luz, são outras cadidatas, as bactérias. Acontece que, as bactérias conhecidas só produzem luz quando atingem concentrações populacionais muito altas. Respeitando essa proporção necessária, e as dimensões do brilho capturado pela foto, devem ser cerca de 10²² bactérias! Difícil pensar nesse número? Ok, são bactérias suficientes para cobrir o Planeta Terra com uma camada de 10cm. Muito, muito, muito grande esse número, mas está lá o registro, 2 dias e 125 anos depois do mesmo evento no livro "20 mil Léguas Submarinas" de Júlio Verne, uma feliz coincidência.



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